terça-feira, 21 de abril de 2015

A História da Dança



Dançar, dançar, dançar... basta querer, é só começar!  A dança é considerada uma das primeiras formas de expressão artística da humanidade. Evidências dessa relação precoce são as pinturas de dançarinos em paredes de cavernas na África e no sul da Europa. Estima-se que essas ilustrações pré-históricas datam de mais de 20 mil anos. Na pré-história, dançava-se pela vida e sobrevivência. Com o passar dos milênios, a humanidade evoluiu e a dança obteve características sagradas, incluindo gestos místicos em rituais. Na Grécia, a dança ajudava nas lutas e na conquista da perfeição do corpo, enquanto que na Idade Média se tornou profana, ressurgindo no Renascimento. A dança tem história e essa história acompanha a evolução das artes visuais, da música e do teatro.

Dança Primitiva


A dança nasceu integrada às práticas mágicas do homem. No entanto, com o desenvolvimento da civilização, o rito separou-se da dança. Na dança primitiva, o homem dançava pela sobrevivência, para a natureza em busca de mais alimentos, água e também em forma de agradecimento.


Danças Milenares


Egito: a dança no antigo Egito era ritualística e tinha características sagradas. Dançava-se para os Deuses, em casamentos e funerais.


Grécia:
os vários deuses gregos eram cultuados de diferentes maneiras. As danças também preparavam fisicamente os guerreiros e sempre eram feitas em grupos.
Roma: a dança entra em decadência, recuperando a sua importância apenas durante o Renascimento. 
Idade Média: nesse período todos os movimentos artísticos em geral sofreram um retrocesso. A dança foi considerada profana, porém continuou sendo praticada pelos camponeses.



Renascimento: a dança ressurge, é apreciada pela nobreza e adquire um aspecto social, tornando-se mais complexa. Surgem estudos específicos feitos por pessoas e grupos organizados, originando o balé. O uso do termo balé, na época balleto, significava um conjunto de ritmos e passos. O século XVII é considerado o grande século do balé, saindo dos salões e transferindo-se para os palcos, surgindo, assim, os espetáculos de dança. A partir do século XVIII, o drama-balé-pantomima é executado nos palcos dos teatros por verdadeiros profissionais de ambos os sexos. A dança adquire todo o seu esplendor, com ricos e belos cenários e figurinos. O balé passa a contar uma história com começo, meio e fim.



Romantismo: o termo Romantismo é absorvido pelo balé que, até aquela época, falava de histórias de fadas, bruxas e feiticeiras. É no século XVIII que os bailarinos começam a usar sapatilhas, completando a revolução do balé. Na segunda metade do século XIX, Isadora Duncan novamente iria revolucionar toda a dança, provocando uma imensa renovação com uma dança mais livre, mais solta, mais ligada à vida real.




Dança Moderna


 A dança moderna é uma negação da formalidade do balé. Os bailarinos trabalham mais livres, porém não rompem completamente com a estrutura do balé clássico. Os movimentos corporais são muito mais explorados e solos de improvisação são bastante frequentes. Martha Grahan e Nijinski são os grandes revolucionários da dança dessa época. Serge Pavlovitch Diaglhilev, ou Nijinski, russo, mesmo não sendo um dançarino, criou condições míticas para a dança. Nos Estados Unidos, Marta Grahan criou na década de cinquenta uma nova maneira de dançar independente da música, baseando-se principalmente nos sentimentos que qualquer som pode provocar, abrindo espaço para todas as possibilidades da dança.
 
Dança Contemporânea
 


A arte contemporânea é complicada de se compreender. Por quê? É algo que não é previsível, é o novo, é a ruptura com aquilo que conhecemos como arte. Na dança, a contemporaneidade fica mais evidente, pois ela deixa de ter uma estrutura clara, preocupando-se mais com a transmissão de conceitos, ideias e sentimentos do que com a estética. A dança contemporânea surgiu na década de 1960, como uma forma de protesto ou rompimento com a cultura clássica. Depois de um período de intensas inovações e experimentações, que muitas vezes beiravam a total desconstrução da arte, finalmente - na década de 1980 - a dança contemporânea começou a se definir, desenvolvendo uma linguagem própria. Os movimentos rompem com os movimentos clássicos e os movimentos da dança moderna, além da modificação do espaço, usando não só o palco como local de referência. A dança contemporânea é uma explosão de movimentos e criações, o bailarino escreve no tempo e no espaço conforme surgem e ressurgem ideias e emoções. Os temas são diversificados, abertos e refletem a sociedade e a cultura nas quais estamos inseridos, pressupondo o diálogo entre o dançarino e o público numa interação entre sujeitos comunicativos. O corpo é mais livre, pois é dotado de maior autonomia. A dança contemporânea é uma circulação de energia: ora explosiva, ora recolhida. Como livre expressão corporal das questões humanas, a dança contemporânea não possui uma técnica única estabelecida, portanto todos podem praticá-la.





Referencial Teórico

- História da Dança <http://www.arte.seed.pr.gov.br/modules/conteudo/conteudo.php?conteudo=102>

- Origem e Evolução da Daça através do Tempo <http://companhiaterraviva.blogspot.com.br/2011/10/origem-e-evolucao-da-danca-atraves-do.html>

- História da Dança <http://histdanca.blogspot.com.br/2012/08/dancas-primitivas.html>




 

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